sexta-feira, 25 de novembro de 2011

DOAR SANGUE É UM GESTO DE AMOR





Comemora-se em 25 de novembro o dia Nacional do Doador de Sangue. A data, criada em 1964 com o objetivo de valorizar a doação voluntária, é um ato simples e seguro, e pode salvar muitas vidas. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) o ideal seria que cerca de 3% da população doasse sangue, anualmente, para manter os estoques regularizados. No entanto, hoje o percentual de doadores brasileiros não passa de 1,7% ao ano.


O crescimento de doenças como leucemia, e câncer (pacientes quimioterápicos), além de queimaduras, cirurgias cardíacas e acidentes, tem demandado cada vez mais a necessidade de doadores de sangue.


Doar sangue é um gesto de amor ao próximo e à vida. É uma demonstração de solidariedade e também é um ato de bondade. O sangue humano é insubstituível, e somente pode ser obtido através de doação de um ser humano a outro. Essa necessidade nos torna iguais.


Toda a pessoa que apresentar boas condições de saúde pode ser um doador de sangue. Para isso basta ter de 18 a 65 anos de idade e ter peso superior a 50 Kg. (A legislação atual permite, embora com restrições, a doação dos 16 aos 17 anos e dos 65 aos 67 anos de idade).


A idade mínima está relacionada à maioridade legal, quando o cidadão passa a ser responsável por seus atos. A idade máxima está ligada a uma maior probabilidade de possuir doenças que possam interferir negativamente ao receptor do sangue. Apesar disso, existem critérios que permitem ou impedem uma doação de sangue, determinadas por normas técnicas do Ministério da Saúde, as quais visam a proteção ao doador e a segurança para o receptor. Esclarecimentos que, com certeza, serão prestados pelos profissionais do Hemocentro antes de efetuar a doação.


Antes da doação, o candidato irá passar por uma entrevista de triagem clínica, na qual podem ser detectadas algumas condições adicionais que possam impedir a doação. Daí a importância de que o doador responda o questionário com sinceridade, pois o objetivo da doação de sangue é salvar vidas. No entanto, deve-se proteger o paciente para que ele não adquira outra doença na transfusão.


Na coleta é retirado aproximadamente 450ml de sangue, rapidamente reposto pelo organismo via ingestão de líquidos e uma alimentação regular.


O imaginário popular geralmente associa o sangue tanto à vida quanto à morte. Se de um lado é fonte de vida e atua assim, de outro, como significado de morte, atua como símbolo de agressão e destruição da vida.


Ao longo dos anos criou-se alguns mitos, como: doar afina ou engrossa o sangue; engorda ou emagrece o doador; uma vez feita a doação vicia. Tudo isso não é real, não passa de mito.


O sangue doado é usado para assegurar um direito primordial – o direito à vida. A atitude de doar sangue é a esperança de muitos pacientes que precisam dele para continuar vivendo. A grande maioria das pessoas que doa sangue, somente o faz quando alguém pede. No entanto, é preciso que pessoas saudáveis doem sangue regularmente. Esse deve ser um motivo de alegria para quem doa e um incentivo para que gesto tão grandioso venha a tornar-se um hábito.


Sou doador de sangue e faço isso regularmente. A primeira vez que doei, tive um pouco de medo. Quando terminei a doação, a sensação foi ótima, e daquele momento em diante, me senti um ser humano melhor. Não sei explicar ao certo, mas é gratificante. Também não sei donde surgiu essa vontade de doar sangue. É algo meu mesmo. Acho que foi por questão de consciência da gravidade do problema. Da mesma forma que hoje podemos ajudar, amanhã poderemos precisar ser ajudados. Afinal de contas, ninguém sabe o dia de amanhã. Doação, para mim, é um ato de amor.


Doar sangue não dói, não custa nada, pode salvar vidas, e eu garanto: faz um bem enorme a quem doa.



Neori Pavan – SINDIAGUA/RS Erechim
neori.pavan@corsan.com.br


quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Tarso, pague o piso e respeite a educação!!!

GREVE DO CPERS EM DEFESA DA EDUCAÇÃO

Os educadores do Rio Grande do Sul, decidiram  no dia 18 de novembro, em assembleia geral entrar em greve por tempo indeterminado, basicamente em torno de três eixos:
- a categoria exige a implementação do piso salarial para os professores e funcionários de escola;

- a alteração dos critérios de avaliação dos professores que o atual governo quer impor, prejudicando os trabalhadores em educação a (meritocracia);

- os educadores exigem a imediata retirada dos projetos de reforma do ensino médio.

Explicando o terceiro item:
A proposta de reformulação do ensino médio é uma proposta que visa somente formar mão de obra barata para o mercado e assim fazer  com que os empresários continuem explorando os trabalhadores. Esta alteração do currículo foi construída sem qualquer consulta à comunidade escolar, rebaixa o nível de ensino. Entre as mudanças, por exemplo, o terceiro ano do ensino médio teria apenas uma hora-aula de matemática. Grande parte da carga horária estaria voltada a projetos e estágios com o objetivo de “adaptar os alunos ao mercado de trabalho”. Para o governo, quem quiser ingressar em uma universidade terá que pagar para estudar em escolas privadas.
Fonte: material impresso CPERS/RS

Nota do SINDIÁGUA:
Há uma proposta de “regionalização do ensino”, ou seja, alunos de uma região agrícola, seriam direcionados a trabalharem na atividade agrícola. Mas, e quando a família se muda para outra região, uma industrial, por exemplo? Aquele aluno perdeu todo o aprendizado? Este profissional estará fadado a nunca poder ir buscar melhores condições em outras regiões?

Nós do SINDIÁGUA entendemos que é dever do governo do Estado, formar alunos que possam ser cidadãos do Rio Grande do Sul, do Brasil e do Mundo.

Foto: presidente do Sindiágua-RS manifestando-se na Assembleia do CPERS em frente ao palácio.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

A privatização ressurge do caos do neoliberalismo

A crise econômica mundial, fruto do neoliberalismo, está sendo paga pelos trabalhadores. Os capitalistas pediram socorro ao Estado para salvar os bancos. 

Os governos optaram pela socialização do prejuízo ajudando aos bancos e deprimindo suas economias com recessão e desemprego. Os europeus, que tinham boa assistência social, protestam nas ruas contra o empobrecimento de seus povos. O capitalismo predatório é questionado no mundo todo.

No Brasil, a concentração da renda, finalidade última dos neoliberais, foi interrompida em 2003, com a posse do presidente Lula. O país optou por um projeto de inclusão social, fortalecimento do mercado interno e da economia nacional tendo o Estado como indutor do crescimento.

No RS, a vitória de Tarso Genro também é uma reação social à privatização e desmonte do Estado, realizada pelos governos Brito e Yeda, que precarizaram a segurança, a saúde e a educação deixando como símbolo maior de suas políticas os pedágios e as cruéis escolas de lata.

É com espanto que a sociedade gaúcha vê ressurgir, das cinzas da destruição neoliberal, o discurso privatizante. Gestores municipais, apoiados pela iniciativa privada, estão privatizando o serviço de saneamento básico. Citam o exemplo europeu, mas ocultam que na Itália a péssima qualidade do serviço foi derrotada por referendo, de iniciativa popular, no qual 96% do eleitorado votou pela revogação do decreto que privatizava a água italiana (conhecido como Decreto Ronchi).

Na Inglaterra, estudo da Universidade de Greenwich, evidenciou que nos 10 anos de privatização as concessionárias inglesas cresceram 147%; as tarifas subiram 245%; os postos de trabalho foram reduzidos em 21%; os acidentes ambientais aumentaram e caiu a qualidade da água. A privatização não deu certo na Europa.

A água é um elemento vital à vida, por isso a Corsan adota a política do subsídio cruzado, na qual parte do lucro obtido nas cidades maiores é destinada à infraestrutura e atendimento das cidades menores e mais pobres. A Corsan, assim como o Samae em Caxias e o Dmae em Porto Alegre, trabalha na concepção de que a água é um direito de todos e não somente de quem pode pagar altas tarifas. O desafio do RS é derrotar o poder econômico, que quer monopolizar o setor por 20 ou 30 anos, e reafirmar que a água é um direito de todos. Vivemos a péssima experiência dos pedágios, não podemos repeti-la com a água que é essencial à vida humana.

Deputada estadual Marisa Formolo

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Problemas ambientais do RS serão levados à Cúpula dos Povos da Rio+20

A Comissão de Saúde e Meio Ambiente realizou, nesta segunda-feira (21), audiência pública preparatória para a Rio+20. A Conferência marca o 20º aniversário da Rio 92 (ou Eco 92). Na Rio+20 será feito um balanço do ciclo de conferências da ONU, iniciado com a Rio 92, incluindo conferências sobre população, direitos humanos, mulheres, desenvolvimento social e a agenda urbana. Além disso, em 2012 o Protocolo de Kyoto terá chegado ao seu limite de vigência. A Rio + 20 se propõe a debater três questões: avaliação do cumprimento dos compromissos acordados na Rio 92, economia verde e arquitetura institucional para o desenvolvimento sustentável.

A audiência foi conduzida pela deputada Marisa Formolo, presidente da Comissão de Saúde e Meio Ambiente, que abriu o encontro explicando que “o processo de deterioração acelerada dos recursos naturais e do próprio planeta acaba gerando várias crises que colocam o futuro da humanidade em perigo, e nós, da Comissão de Saúde, vamos ser protagonistas neste debate”. Marisa observou que o objetivo da audiência é levantar um conjunto de temas que afetam o meio ambiente gaúcho e condensá-los em um documento a ser entregue na Cúpula dos Povos da Rio +20.  

Relatos de Violações dos Direitos Ambientais e Sociais
Representando o povo das Ilhas do Guaíba e dos galpões de reciclagem, o Ir. Antônio Cecchin tratou da grave situação do lixo no mundo e a atuação dos catadores e recicladores. Cecchin explicou que a produção de lixo cresce seis vezes mais do que a população e que, neste ritmo, “o lixo vai inviabilizar a sociedade humana”. Ele informou que existem 1,5 milhão de catadores no Brasil, responsáveis por 98% da reciclagem de lixo e que apenas 2% são reciclados pelas políticas de coleta seletiva do poder público. Cecchin destacou a importância dos catadores na preservação ambiental “os catadores são os profetas do meio ambiente porque através das ações de redução da poluição, reutilização e reciclagem eles minimizam a destruição da natureza”. Ele criticou os municípios que adotam a incineração do lixo, pleiteou apoio às organizações de catadores e sugeriu o aproveitamento de prédios públicos desocupados ou abandonados como centrais para os catadores.

Isaura Conte do Movimento das Mulheres Camponesas criticou o agronegócio que, segundo ela, “possui uma dívida impagável com o planeta, gerada pelo desmatamento e pela utilização de agrotóxicos, eles esquecem que a natureza é de todos”. Isaura destacou que a Rio+20 deve se concretizar com os países cumprindo os itens acordados e criticou as alterações do novo Código Florestal. Ela concluiu dizendo que “o capitalismo verde não serve, quem destrói o planeta não pode vender créditos de carbono”.

Ronaldo Schäffer abordou a luta pela preservação do Morro Santa Tereza, representando a Associação dos Moradores do Morro. Ele relatou que em dezembro de 2009 começaram movimentos para a desocupação do Morro Santa Tereza e que o terreno seria vendido por preço muito abaixo do mercado, mesmo existindo uma área de proteção ambiental no local. Ele concluiu dizendo que a organização da sociedade barrou a venda do terreno da Fase e defendeu que a sociedade se organize para enfrentar a destruição capitalista.

Ronaldo Souza, do Movimento em Defesa do Parque Náutico e da Lagoa dos Quadros, fez uma explanação sobre as denúncias de irregularidades na construção dos loteamentos e condomínios horizontais no Litoral Norte. Ele salientou que “a transformação urbana dos espaços vai retirando da comunidade a vegetação natural e privatizando os espaços públicos”. Ronaldo observou que o plano diretor de Capão da Canoa é desrespeitado pelos condomínios.

 
Valdomiro Hoffmann, do Fórum de Pesca do Litoral Norte, trouxe relato do Movimento dos Pescadores Artesanais. Valdomiro disse que os pescadores artesanais são impedidos de trabalhar pelos empreendimentos que fecham o acesso às margens de lagoas, rios e mar.

Pela Organização da Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida, Daniele Barbosa discorreu sobre o uso de agrotóxicos, que violam o direito ao ambiente saudável. Ela observou que “o trabalho com agrotóxicos possibilita a ingestão acidental causando intoxicações nos trabalhadores, que consomem veneno diariamente sem conhecimento”. Segundo Daniele os lençóis freáticos estão contaminados e até mesmo o leite materno é afetado. Ela denunciou que não há fiscalização do uso de agrotóxicos e que existe uma dependência grande dos agricultores com as empresas produtoras.

O promotor de justiça do MPE, Rodrigo Schoeller de Moraes, questionou “o que quer a sociedade crescimento ou desenvolvimento? E a que custo?” Rodrigo fez um paralelo com o crescimento chinês, que se fortaleceu economicamente, mas de forma predadora e insustentável.

Mauri Cruz da Abong disse que na Eco92 houve a instituição da Agenda 21, da preocupação com o aquecimento global e do consumo desenfreado. Ele salientou que as políticas atuais “são de crescimento sob o ponto de vista econômico, medido pelo aumento do consumo, e não pela qualidade de vida”. Mauri propôs o reconhecimento da riqueza dentro dos modelos de vida dos povos tradicionais, e não pelo acúmulo de capital. Disse que a economia verde é uma forma dissimulada de realimentar o insustentável modelo capitalista, e que o mundo deve modificar radicalmente seu padrão de consumo.

Arlete Pasqualetto, da Fundação Zoobotânica, informou que o governo estadual está criando uma lei de resíduos sólidos com base na lei federal e que a FZB busca projetos para aplicar na prática o conceito de desenvolvimento sustentável. Falou que está em análise a criação de indenização por preservação ambiental, abordou o Bioma Pampa e os desertos verdes, e também a busca pelo regramento da silvicultura, evitando uma conversão do bioma.

Encaminhamentos
Ao final da audiência pública, a deputada Marisa Formolo definiu os seguintes encaminhamentos: 1) Criação de um comitê organizador para as ações da Rio +20, formado pelas instâncias de Estado, a Famurs, MPE, Apedema, entidades da sociedade civil organizada e as instituições presentes que desejassem participar; 2) O Comitê se integraria à Organização do FSM, para levar as questões debatidas na audiência pública à pauta de discussões do Fórum; 3) A proposta também será levada ao Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social para estudo; 4) Levar a discussão da Emenda 164 do novo Código Florestal Brasileiro ao FSM; 5) Em relação ao Código Brasileiro de Mineração, a criação de uma figura similar a do agricultor familiar para os pequenos basalteiros; 6) Moção contrária à aprovação da Emenda 164 do Novo Código Florestal, mantendo-se a diferenciação entre agronegócio e agricultura familiar.

fonte: al.rs.gov.br

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Beira-mar, vai ficar boa, mas pode melhorar....

Palmeiras são plantadas no calçadão à beira-mar de Capão da Canoa

Os amantes da caminhada estão sendo presenteados com belas palmeiras que vem sendo plantadas em vários trechos do calçadão de Capão da Canoa.
Deixando a beira-mar mais bela. “Está ficando muito bonito. Torço para que peguem todas. A beira-mar está precisando”, disse Luis Raupp, veranista de Passo Fundo. (fonte: jornal Matéria de Capa)

Durante este mês em visita de trabalho a Maceió, nós, da Direção do Sindiágua/RS, logicamente prestamos atenção no que as praias de lá oferecem aos seus turistas. Claro que tem a parte da água transparente e quente sempre, e isto é natural e sem grande solução para nós, mas o que observamos foi a parte que os governantes têm que tocar, que é o entorno da praia. Tem calçadão, com diversos quiosques, campos de futebol, ciclovia, etc., mas o que chama mais a atenção são as árvores à beira mar.
 
Estivemos nesta semana andando pela beira-mar de Capão da Canoa e notamos com muita alegria o plantio de árvores junto ao calçadão, numa clara tentativa de proporcionar um pouco mais de conforto aos nossos visitantes a partir do verão, claro que sabemos que não teremos sombra farta neste ano, mas como disse Lutero: "Seu soubesse que morreria amanhã, plantaria uma árvore hoje'' e é isto que Capão está fazendo, garantindo que num futuro próximo tenhamos conforto à beira-mar com um pouquinho de sombra, pelo menos.
Já temos o exemplo do espaço onde temos um Chafariz próximo a Boianowski, que um empresário, claro que para valorizar seu empreendimento, revitalizou e ficou bonito. Se todos os empresários e comunidade não esperassem tanto do poder público certamente nossa cidade já estaria em outro patamar de desenvolvimento e não estaria crescendo apenas, pois como já disse neste blog, cresce até as células cancerígenas crescem.
Que bom que estamos acordando para uma nova realidade e proporcionando um pouco mais do que apenas sol, areia e água salgada. Oba podemos sonhar com sombra e embelezamento da beira mar.


Arilson Wunsch 

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

NOVEMBRO NEGRO - PARA REFLETIR

Durante o lançamento da campanha contra a privatização do saneamento e contra as Parcerias Público Privadas (PPPs), a FNU nos contemplou com uma bela apresentação da comunidade negra de Maceió. A apresentação foi muito boa e lembrou o Dia da Consciência Negra, abaixo um texto retirado do http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_da_Consciencia_Negra, que fala do dia 20 de novembro. O fato importante foi a mensagem do Grupo de Dança que enfatizou que não querem ser chamados de 'moreninhos', mulatinhos, etc, e sim de NEGROS e que sentem orgulho de serem chamados assim. Gostei muito do que vi e parabenizo aos organizadores pelo evento e também pela formação e conscientização da sociedade que busca igualdade entre as pessoas.

O Dia Nacional da Consciência Negra é celebrado em 20 de novembro no Brasil e é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. A semana dentro da qual está esse dia recebe o nome de Semana da Consciência Negra.

A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. O Dia da Consciência Negra procura ser uma data para se lembrar a resistência do negro à escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte de africanos para o solo brasileiro (1594).

Algumas entidades como o Movimento Negro (o maior do gênero no país) organizam palestras e eventos educativos, visando principalmente crianças negras. Procura-se evitar o desenvolvimento do auto-preconceito, ou seja, da inferiorização perante a sociedade.

Outros temas debatidos pela comunidade negra e que ganham evidência neste dia são: inserção do negro no mercado de trabalho, cotas universitárias, se há discriminação por parte da polícia, identificação de etnias, moda e beleza negra, etc.

O dia é celebrado desde a década de 1960, embora só tenha ampliado seus eventos nos últimos anos.

Agora, vamos falar uma coisa, quem sabe sabe, as apresentações artísticas destas pessoas foi algo de profissional, e olha que é ''apenas'' um projeto social, que envolve crianças, adolescentes e jovens e os tira das ruas e dá um pouco de valor. Realmente muito emocionante.


















Arilson Wunsch 

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Organizações 'Tabajara' ao seu dispor

Hoje no país em torno de 90% dos serviços de água e esgoto são prestados por empresas públicas, mas as empresas privadas estão aí para pegar este FILÉ que é o saneamento básico.

Veja bem, não se descola água e esgoto, e a Lei 11445 ainda coloca o lixo e a drenagem urbana no saneamento, mas isto os privados não querem.

Desde 2004 há dinheiro para fazer saneamento no país, claro que temos problemas, e graves, mas se olharmos a história, foram em torno de 30 anos sem nenhum centavo para este setor importantíssimo para o povo e para a qualidade de vida de todos nós, e as empresas privadas não tinham interesse neste setor.

Agora, oferecem mundos e fundos para resolver todos os problemas, parece aquele quadro: “SEUS PROBLEMAS ACABARAM, CHEGOU A INICIATIVA PRIVADA PARA RESOLVER SEUS PROBLEMAS, ORGANIZAÇÕES TABAJARA ao seu dispor.”

Hoje as empresas públicas têm, em todos os municípios, as chamadas tarifas sociais, onde o pobre tem acesso a água por um preço mais baixo, nas cidades onde têm a inciativa privada, não existe isto.

Umas das diferenças entre os dois é que o público reinveste o dinheiro e o privado manda para a construções de mansões de seus donos, além do caviar que comem às custas do povo.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Mais de R$ 40 milhões são liberados para o saneamento básico em Capão da Canoa

O processo seletivo do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC II), Grupo 3, para municípios com população inferior a 50 mil habitantes, divulgou o resultado final com os empreendimentos selecionados no Rio Grande do Sul, nesta segunda-feira (7).

A lista abrange, sobretudo, obras de saneamento, em 11 municípios: Capão da Canoa, Carlos Barbosa, Horizontina, Imbé, Nova Petrópolis, Nova Prata, Soledade, Torres, Tramandaí, Três Coroas e Xangri-lá. As prefeituras vão dividir um total de R$ 235,2 milhões - cerca de 20% do total distribuído em todo o Brasil, de R$ 1,1 bilhão.

Os projetos foram elaborados pela Secretaria de Estado de Habitação e Saneamento, em conjunto com a Corsan e as prefeituras. O maior valor foi destinado a Capão da Canoa, que com R$ 43,3 milhões vai ampliar o serviço de abastecimento de água da cidade, que é integrado com Xangri-lá.

SINDIÁGUA participa de lançamento de campanha contra a privatização da água

Um conjunto de entidades e movimentos sociais lançaram no dia 7 a campanha Água para o Brasil, contra a privatização do setor de água e saneamento.

O SINDIÁGUA participou da cerimônia de lançamento da campanha realizada na Assembleia Legislativa de Alagoas, em Maceió.

As organizações que integram a campanha defendem que o serviço de água seja público e estatal, ou seja, que é um papel do Estado oferecer este serviço com qualidade a todos os brasileiros e brasileiras.

No entendimento das organizações, a privatização da água aparece atualmente na forma de projetos de Parcerias Público e Privada (PPPs), que vem ganhando força em diversos municípios nos últimos anos.



Participam da organização da campanha a Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), a Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento (Assemae), a Federação Interestadual do Sindicato dos Engenheiros (Fisenge), a Conferedação Nacional das Associações de Moradores (Conam), entre outras entidades.

Acesse o site da campanha e tenha acesso ao vasto material sobre o tema.

Arilson Wunsch