quinta-feira, 28 de julho de 2011

Irmã sol, irmão lua

Dia desses, pai e filho que passeavam numa feira agroindustrial, foram espancados por um grupo de cerca de oito pessoas. Motivo alegado pelos agressores: pareciam ser gays! Ora, senão bastasse o fato de ser ou “parecia” não ser crime, a questão de escolha do gênero ou identidade é opção individual. O que não pode é a sociedade criar a assumir aforismos para justificar uma determinada perda do eixo civilizatório, qual seja qual for o que vejo no outro como diferente. O outro pode ser diferente de mim mesmo, mas com certeza o outro pode ter identidade com aquele acolá.

Neste caso especifico que pai e filho andavam no seu sagrado direito de ir e vir, como convém a pai-e-filho, abraçados, de mãos dadas, lado-a-lado, simbolizando a afirmação do amor um pelo outro, independente das suas opções. Ainda bem que as pessoas que se amam, ainda podem andar juntas. Para as distâncias uns dos outros já bastam as injustiças diárias. Até mesmo nossa Corte maior de Justiça já se proclamou a favor das relações homoafetivas como passíveis de integrar o ordenamento jurídico pátrio.

Pensando nisto e para dar um ar de mais certeza destas condições que temos de zelar pelo bem estar de cada um cidadão, até para garantir que pais e filhos, mães e filhas possam andar despreocupadamente pelas ruas, assim como qualquer homem ou mulher, criança ou adulto, sem medo de apanhar de um louco que não teve afeto nos seus espaços de vida. Fazemos essa pequena reflexão, até para que possamos nos dar conta de que feminino ou masculino pouco importa, se a coisa está ali e existe amor.

O SOL, que todo dia vemos no céu! Sol é masculino. Mas na verdade o sol é uma ESTRELA. Estrela é substantivo feminino. A LUA, que aprendemos a visitar à noite... Lua é feminino. Mas a lua é um...SATÉLITE da terra. Satélite é substantivo masculino. Observemos então, só porque alguém é masculino com nome feminino, ou vice-versa, não deixaremos de gostar, não deixaremos de utilizar, não deixaremos de apreciar e olhar. O animus de um pode estar emprenhado de dois. “Todos os homens são dois homens; um está acordado na escuridão e outro está dormindo na luz”, escreveu o filósofo e poeta libanês Kahlil Gibran.

Sejamos como o céu, que a todos acolhe sem distinção, até mesmos os aviões (masculino) mas que ao mesmo tempo é uma aeronave (feminino), ou a pandorga que as vezes é o papagaio, ou do vento que as vezes é a brisa. O seu João é uma pessoa, e a dona Maria é um ser humano.

Pensando assim, podemos concluir que, mais vale a pena buscar a igualdade das pessoas, para construir uma sociedade plena de justiça! E isso não está relacionado a escolha de gênero ou opção de vida, mas a conduta de cada qual, buscando o aprimoramento entre todos.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Resultados das quartas de final do Campeonato Municipal de Futebol

Ontem foram realizados os jogos de volta das quartas de final da 1ª divisão do Campeonato Municipal de Futebol de Campo de Capão da Canoa. Confira os resultados:


Quartas de final - domingo (17)


15h15min – CCFC 3 x 1 Ipiranga


No Campo José Bittencourt


13h15min – Ideal 3 x 0 União


15h15min – São Jorge 0 x 0 Cacequi*
* O jogo foi encerrado aos 23 minutos do 1º tempo por falta de condições climáticas.


No Campo do Jacob Galimbert


15h15min – São José 1 x 0 Curumim


No próximo domingo (24), será realizado apenas o jogo entre São Jorge e Cacequi, a partir dos 23 minutos do 1º tempo.

fonte: afolhadolitoral.com.br

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Inverno Cultural em Capão da Canoa

Acontece no mês julho, na Casa de Cultura Érico Veríssimo, o Inverno Cultural. Dos dias 15 a 30 de julho, sempre às 20h, com a realização da Prefeitura Municipal de Capão da Canoa.
O ingresso é 1 Kg de alimento ou agasalho.

Programação:

Dia 15 = As Maravilhosas ( Teatro Comédia)Dia 16= Grupo Rédeas Solta
Dia 22 =Tia Herta ( teatro Comédia)
Dia 23 = Homenagem aos Açores Grupo de Dança Açor Sul de SC e CTG João Sobrinho.
Dia 29 = Orquestra EPDAE- Alvorada
Dia 30 = Felipe Azevedo e Trio Tamburilando Canções

A casa conta com espaço adequado para a realização de shows e espetáculos de arte e cultura, musicais, com conforto, e ar condicionado, sempre buscando a valorização de talentos locais e incentivando uma programação para os 12 meses do ano.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Dia de chuva (cotidiano)

Dia de chuva não é fácil andar por aí. Já não conto mais os guarda-chuvas que deixei por todos os lugares onde ando. Outra coisa que é muito ruim quando chove e andamos pelas calçadas e os veículos que passam na rua, passam em velocidade pelas poças e respingam, ou melhor, jogam água suja nas pessoas que transitam nos passeios públicos, e aí nos molhamos debaixo para cima. É um tal de limpar e secar a roupa, pois as vezes estamos indo de um local para outro e lá se vai a limpeza da nossa indumentária civil.

Não bastasse isso, se os sapatos não estão bem conservados, ou estamos com sapatos inapropriados para o dia chuvoso, dê-lhe pé molhado e por consequência: GELADO! ( Pode-se dizer que é quase certo que se avizinha um resfriado ou coisa pior...). A roupa de lavamos em casa não seca. Há quem tenha secadora. A casa fica fria e úmida, e o ar fica muito de mal-humor.

Tudo isso não seria nada se não tivesse os cuidado-comigo. Você sabe quem são os “cuidado-comigo”. Pense um pouco...você sai de casa para algum afazer ( trabalho, escola, compras, etc...), o tempo está normal e não leva guarda-chuva ou sombrinha. No meio da sua atividade desaba a maior chuva. Você tem que voltar para casa ou para qualquer lugar que seja e como não está com sua proteção contra a chuva, vai se livrando aqui-e-acolá para não se molhar, utilizando-se das marquises dos prédios. É aí que aparecem os “cuidado-comigo”. Esses são os que já saíram quando a chuva já tinha iniciado, mas...não sei porque cargas d'água, eles, os cuidado-comigo insistem em andar de guarda-chuva ou sombrinha, aonde? Embaixo das marquises! Pô dá um tempo. Me pergunto. Por qual motivo as pessoas estão de sombrinha ou guarda-chuva e com o único intento de não permitir que os menos avisados que estão sem este apetrecho se molhem, transitam por debaixo das marquises, trazendo para debaixo delas respingos de chuva, que não haveria se não fosse obra deles: os “cuidado-comigo e meu guarda-chuva”!

Por isso um aviso: sempre que sair dê uma olhada antes no tempo, porque se você sair sem proteção e tiver que se proteger pelas marquises da vida, sairá molhado igual, pois tem aqueles que umedecem os seus guarda-chuvas e os levam para debaixo do sequinho da marquise. Só vendo.

David Barros
Diretor do SINDIÁGUA-RS
Sociólogo